segunda-feira, 13 de julho de 2009

OBREVE ESTUDO APOCALIPTICO - E UM POUCO SOBRE TEOLOGIA

Sempre temos uma barreria entre teologia de hoje e fatos de 2000 anos atrás. Um destes graves problemas é que quando os Paulo escreveu suas epistolas dentre outros também que faziam parte da evangelização, escreviam para pessoas que praticamente não tinham um grau de conhecimento ou didático como temos hoje.

Hoje em dia é muito mais fácil um teologo ou filosofo convenser um incauto de que o que ele fala é verdade por se dizer TEOLOGO ou DOUTOR de assuntos biblicos e historicos, porém contudo lembramos que a propria Biblia nos alerta sobre isso, já naquele tempo, e porque? Porque eles sabiam que os "teólogos e filosofos" da época poderia facilmente convense-los de seguir outra doutrina, não porque eles eram mais inteligente do que os humildes que recebia a mensagem do evangelho, mas sim por terem um DIPLOMA.Quem iria debater com um cidadão desses?

Até hoje em nossos dias, é dificil de contendar ou debater ou até mesmo expor nossa opnião sobre estes assuntos, pois logo fazem questão de EXPOR o CHAGÃO: "Sou Formado em Teologia, e você é o que?"

Com certeza enfiariamos o rabinho entre as pernas e saiamos de mansinho, rsss.

Por isso por mais que "teologos, doutores ou proximo disso" não nos convence, e por dois motivos:

1) Se os ensinamento dos EVANGELISTAS(discipulos, apostolos) daquela epoca era tão simples que todos entenderam, porque nós hoje não podemos entender da mesma maneira?

2) Hoje os teólogos movidos por interesses pessoais ou políticos de vão filosofia capitalista e egoista, colocaram todo este conteudo suave e simples dentro de uma embalagem de Traja PRETA. Na qual só com prescrição médica(teologia) nos podemos ter acesso. Faça esta pergunta a si mesmo.

Claro que as pessoas que são teologos numa minoria são muito inteligente e de conteúdo bom, porém nós devemos atentar na mesma simplicidade e avides que os primeiros cristãos receberam o evangelho, sem teologia e filosofia. Outra coisa é que os graficos, pesos e medidas daepoca não são como antes, contudo temos muitas ferramentas de glossario a nossa disposição.

Mas amigo, eu quero aqui um pouco falar sobre assunto teológico antes de adentro do outro assunto, falar um pouco do cuidado que devemos ter com o que lemos a respeito disso, porque de um bom tempo atraz até nos dias de hoje houve um verdadeiro BOOOM de seminários teológicos entre as igrejas pentecostais.

Alguns desses seminários ostentam um corpo de docentes com vastos títulos em seus respectivos currículos.

Professores que se apresentam como mestres, doutores e até cientistas da religião. Diante desse quadro surge uma pergunta:

cadê a produção teológica desses professores?

É engraçado alguém afirmar que é doutor em teologia, mas nunca defendeu uma dissertação ou tese.

O pior ainda são aqueles que fazem doutorado por correspondência, uma verdadeira palhaçada nos dias de hoje. Pessoas que nunca escrevem um livro voltado para a vida acadêmica, como se esse tipo de literatura não fosse importante.

Muitas apostilas de seminários espalhados nesse país, simplesmente são um “cola e copia” de algumas “teologias sistemáticas” ou de traduções de interesses.

Algumas são verdadeiros plágios, o que se constitui crime. Existem aqueles professores que auto-intitulam como teólogos, mas que nunca produziram teologia, pois só copiam, copiam e copiam.

Escolas fantasiosas, máquinas de fazer dinheiro diante de incautos interessados no estudo teológico. Cadê o pensamento desses professores? Não quer dizer que um bom teólogo é aquele que inventa novas verdades, pois para esses a melhor definição seria de herege, mas um teólogo mostrar produção, e de qualidade.

Você certamente já ouviu dezenas e centenas de pregadores e teologos citando que na Bíblia encontramos 365 vezes a expressão “não temas”! Até aí tudo bem, mas percebo que muitos estão simplesmente querendo mostrar que detêm um conhecimento novo e interessante, beirando ao ridículo por diversas vezes, pois em tudo querem ser detalhistas e com detalhes desnecessários para uma boa pregação.

A necessidade de criar uma boa imagem leva as pessoas a esse tipo de atitude, que em nada edifica, mas leva somente para um orgulho do nada.

Já vi vários professores, uns arrogantes e outros humildes. Entre os arrogantes e humildes percebi uma diferença interessante:

os mais orgulhosos eram estudiosos, mas os humildes eram mais estudiosos dos que os outros. O problema nunca é o conhecimento, e sim o pouco conhecimento na cabeça daquele que se acha “o sábio”.

Quem muito estuda (verdadeiramente estuda), só pode chegar à conclusão que nada sabe! Lembremos de Sócrates, que diante de proclamação de Delfos, dizendo ser ele o homem mais sábio da Grécia, Sócrates respondeu a delicadeza dizendo: “Só sei, que nada sei”.

O verdadeiro intelectual cristão é um erudito.

Homem espiritual e que ama o Reino de Deus.
O intelectual verdadeiramente cristão cumpre a Grande Comissão, pois ensina todas as nações o Evangelho de Jesus Cristo nestes dias, poreém quem revela?.

Ora, ensino é tão importante quanto a evangelização. Ganhe um indivíduo e não o ensine; logo, logo, o mesmo estará adorando um falso deus, abraçando uma falsa doutrina e engolindo tudo que oferecem. O fim dele será um falso céu. Portando, devemos valorizar os ensinadores como naquele tempo, sem doutores,( filosofos, teologos,) sem eles o Reino de Deus não chega aos incautos!

Sabemos que a "Filosofia" e "teologia" são duas palavras gregas, que foi Platão quem inventou a palavra "teologia" na República quando ele se perguntou a partir de qual modelo produzir um discurso sobre os deuses, então o ato teológico nasceu dentro de um mundo filosófico. Mas, quando a tradição cristã encontra a cultura grega, ela rejeita no início a palavra "teologia" porque ela inclui as crenças e os discursos dos pagaõs.

Para os primeiros pensadores cristãos, o Cristo cumpre o desejo de sabedoria e de verdade dos gregos. Com Justino, Orígenes e Agostinho, "a verdadeira filosofia, é o cristianismo"

Pois bem querido irmão(a), vamos agora a um assunto muito importante.

O APOCALIPSE

Pois bem uma coisa que precisamos ter em mente quando lemos a biblia especificamente o novo testamento é que ele foi reunido ou escrito em tempo-em-tempo naquele tempo pois a cronologia Bíblica é quase toda incerta, aliás, toda a cronologia antiga. As datas eram contadas tomando-se por base eventos importantes da época, e isso dentro de cada povo. Não havia, é óbvio, uma base geral para cômputo do tempo.

Quanto à Bíblia, seus escritores não tinham preocupação com datas. Apenas registravam os fatos. As datas, quando mencionadas, tinham por base eventos particulares, como construção de cidades, coroação de reis, etc.

As descobertas arqueológicas e o estudo mourejante de dedicados eruditos no assunto, vêm melhorando e precisando a cronologia em geral, inclusive a bíblica.

Contudo isso nos deixa mais certo de que tudo que se falava, tudo que se escrevia as cartas dos apostolos era realemtne par aum espaço curto de tempo.

Porem agora vou falar um pouqinhos dos ultimos capitulos do livro de apocalipse que apontaria para futuro da igreja a partir daquele mmento.

Vamos começar pelo Capitulo 20 de apocalipse quando Jesus Vence o Dragão (Apocalipse 20:1-10)

Isso não quer dizer que só posso falar do Capitulo 20 para frente, se o irmão(a) quizer me envie um e-mail que lhe enviarei desde o Primeiro capitulo deste Livro tão importante (washingtonalvesviana@gmail.com)


Ok, agora continuando a falar um pouco a partir do Capitulo 20, começamos assim:

A meretriz e as duas bestas já caíram. Agora, falta somente a derrota de Satanás para completar a vitória do Cordeiro. Desde o capítulo 12, temos aguardado a vitória prometida sobre “o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás”.

Este trecho é, sem dúvida, um dos mais polêmicos do livro. Tem sido usado como parte integral de várias doutrinas especulativas, especialmente as diversas formas de milenarismo. Os pré-milenaristas, que ensinam que Jesus reinará na Terra durante 1.000 anos, dependem muito deste texto. Será que acham aqui as provas necessárias para defender sua teoria? Vamos ver...

Os Mil Anos (20:1-6)

20:1 – Então, vi descer do céu um anjo; tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente.

Então, vi descer do céu um anjo: Ele vem com a autoridade de Deus (cf. 10:1; 18:1).

20:2 – Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos

Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás: A mesma descrição do diabo dada em 12:9. Mas aqui, o anjo do céu segura o dragão. Ele está sob o domínio deste servo do Senhor.

E o prendeu por mil anos: Claramente uma das frases mais polêmicas do livro. Devemos entender esta expressão como totalmente literal, parcialmente literal ou totalmente simbólica? Consideremos estas três abordagens:

1) Totalmente literal: um período de tempo de mil anos. Há diversas interpretações que dependem de uma explicação literal dos 1.000 anos aqui. Se não achar o milênio aqui, não terá nenhuma base bíblica para defender doutrinas milenaristas. Além de não respeitar os limites de tempo citados várias vezes no livro do Apocalipse (1:1,3; 22:6,7,10,12), as teorias milenaristas dependem de muitas interpretações forçadas e contraditórias em diversos textos bíblicos. A interpretação literal normalmente coloca os 1.000 anos como um período literal futuro.

2) Parcialmente literal: um período de tempo longo (anos literalmente representam tempo), mas não necessariamente de mil anos. Conforme estas interpretações, vários comentaristas acreditam que os 1.000 anos representam um período de relativa segurança, começando pouco depois de João escrever o Apocalipse e continuando até algum momento pouco antes da segunda vinda de Jesus.
Esta interpretação normalmente diz que estamos atualmente no milênio, mas que ainda haverá um período curto em que Satanás terá maiores poderes. Entre os problemas enfrentados com esta interpretação é a questão de sinais antes da segunda vinda de Jesus. Se Satanás será liberado para agir com mais potência do que ele possui atualmente, estas obras dele serviriam como sinais precedendo a segunda vinda de Jesus. A Bíblia, porém, ensina que Jesus viria como ladrão (2 Pedro 3:10).

3) Totalmente simbólica: a figura não fala de tempo, mas da sujeição total do diabo. Nesta interpretação, que me parece a mais coerente das opções, o ponto seria um contraste entre o domínio total que o anjo exerce sobre o diabo, e o poder muito limitado deste para afligir os santos. Descreveria a situação atual do diabo, dominado e incapaz de exercer o poder perseguidor como o fazia no Apocalipse, mas ainda vivo e com algum poder para nos afligir.

Mil representa totalidade, não um número literal ou limitado. Considere alguns exemplos:

● Deus guarda a misericórdia em mil gerações (Êxodo 34:7; cf. Deuteronômio 7:9). Literal? Só até mil? Obviamente, não. O ponto é da fidelidade total do Senhor para com os seus filhos fiéis.

● Deus mandou a sua palavra para mil gerações (Salmo 105:8). Literal? Depois de mil gerações as outras podem desobedecer? Não, o ponto é que todas as gerações de Israel seriam obrigadas a guardar a lei.

● Um só homem, com a ajuda de Deus, perseguirá mil do inimigo (Josué 23:10). Literal? Não. Deus daria vitória total sobre os adversários.

● Em Jerusalém restaurada, o menor cresceria para ser mil (Isaías 60:22). Literal? Não. Uma bênção completa.

20:3 – lançou-o no abismo, fechou-o e pôs selo sobre ele, para que não mais enganasse as nações até se completarem os mil anos. Depois disto, é necessário que ele seja solto pouco tempo.

Lançou-o no abismo, fechou-o e pôs selo sobre ele, para que não mais enganasse as nações até completarem os mil anos: Diante dos exemplos acima, devemos insistir em interpretar os mil anos do Apocalipse como um período literal de tempo? Acredito que não. 144.000 homens judeus e virgens não representam um número literal, nem representam homens, judeus ou virgens (cf. os comentários sobre capítulos 7 e 14, nas lições 15 e 24). Da mesma maneira, podemos entender que esta figura de mil anos não representa, necessariamente, um número literal de mil, nem um período de tempo.

Depois disto, é necessário que ele seja solto pouco tempo: A ênfase da figura está no contraste entre mil anos de prisão e pouco tempo de liberdade. O domínio do Senhor é total. O poder do diabo é extremamente limitado. Este versículo admite que o diabo não deixou de agir na época da igreja primitiva. Ele foi derrotado na cruz; o destino dele foi selado. Mas, Deus deixou que Satanás agisse, dentro de limites definidos pelo Senhor, até que ele foi, finalmente, lançado no lago de fogo (20:10).

Devemos fazer uma aplicação prática aqui. Jesus venceu o diabo e seus servos na cruz (Hebreus 2:14-15; Colossenses 2:15; 1 João 3:8; cf. Lucas 10:18; Mateus 12:28-29). Mas, Deus deixa Satanás agir, dentro de certos limites naqueles dias. Não devemos nos enganar, achando que o diabo noas assombra. Ele agia, procurando destruir com o pecado. Mas o poder dele éra menor do que o poder que Deus. O Pai lhes deu condições de resistir e vencer, os ataques do inimigo (Tiago 4:7; 1 Pedro 5:8-9; 1 Coríntios 10:12-13).

20:4 – Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. Vi ainda as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos.

Vi ainda as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos: Quem, então, são as pessoas nestes tronos? Observemos algumas ligações no próprio livro. Aos vencedores, foi prometida autoridade sobre as nações (2:26). Na vitória da sétima trombeta, Cristo recebeu o reino, as nações se enfureceram, os mortos foram julgados, e o galardão foi dado aos santos (11:15-18). A mesma idéia aparece em Daniel 7. O Filho do Homem recebe o domínio (7:13-14), os reis se levantam contra os santos (7:17), mas “os santos do Altíssimo receberão o reino e o possuirão para todo o sempre, de eternidade em eternidade” (7:18). O chifre insolente “fazia guerra contra os santos e prevalecia contra eles, até que veio o Ancião de Dias e fez justiça aos santos do Altíssimo, e veio o tempo em que os santos possuíram o reino” (7:21-22). “O reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será reino eterno” (7:27). Por isso frizamos que os que estão aqui vivendo em ESPIRITO E EM VERDADES, são intocaveis. estão acima de qualquer doenca, morte, etc..veja o proprio texto diz.."foi prometida autoridade sobre as nações (2:26)" que nação? do ceu? claro que não não ha nacao no reino de Deus..por nos vivermos aqui dentre naçøes, temos poder, nada nos aflingira...

Chegou o momento desta vitória no Apocalipse. A meretriz foi julgada. As duas bestas, incluindo o rei insolente, foram julgadas. A vitória pertence a Cristo e aos seus servos, que recebem o reino eterno. A comparação com Daniel 7:18 e 27 ajuda a entender que o reinado dos santos não se limita a um período de mil anos.

Parece que estes abençoados se dividem em dois grupos. Alguns comentaristas sugerem que os grupos são:
1) aqueles que morreram como mártires, e
2) outros santos que não adoraram a besta.

Outros sugerem uma distinção diferente, entre
1) os que ainda estavam vivos (aqueles aos quais foi dada autoridade) e
2) os santos mortos (as almas dos decapitados).

Em qualquer dos casos, o contraste maior fica entre estes servos fiéis, que reinam com o Senhor, e os ímpios, que adoravam a besta e sofrem as conseqüências (cf. 14:9-12). Esta diferença se torna especialmente evidente na comparação do reinado dos santos (mil anos – 20:4) com o dos reis da terra que se subordinaram à besta (uma hora – 17:12).

Alguns exemplos do Velho Testamento ajudarão aqui. Ezequiel usou, simbolicamente, a idéia de uma ressurreição para mostrar a vitória que seria dada aos judeus depois do cativeiro na Babliônia. Deus profetizou sobre a volta do povo do cativeiro, e usou a visão dos ossos secos para mostrar a possibilidade desta “ressurreição” de uma nação quase morta (Ezequiel 36 e 37). Isaías usa, também, a figura de uma ressurreição para mostrar o livramento dado ao povo oprimido quando Deus traz o castigo contra os opressores (Isaías 26:19-21).

20:5 – Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição.

Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos: Os que morreram no Senhor foram abençoados no versículo 4. Os outros mortos – aqueles que adoraram a besta e receberam a marca dela – são explicitamente excluídos destas bênçãos. Os mil anos de domínio são dos santos fiéis, não dos ímpios.

Esta é a primeira ressurreição: A única ressurreição já mencionada neste texto foi aquela do versículo 4 – viveram (ressuscitaram) e reinaram. Por que primeira? Se fosse a ressurreição literal na vinda de Cristo, seria uma só ressurreição de todos os mortos (João 5:28-29). Estas ressurreições fazem parte das imagens simbólicas do livro. A primeira é dos mártires, ou da causa dos mártires fiéis, na justa vingança de Deus contra a meretriz, as bestas e o dragão. A primeira ressurreição representa a vitória dos santos sobre os seus adversários, o livramento dos fiéis da opressão e sua restauração às bênçãos de Deus. A morte pelas mãos dos perseguidores não pode tirar esta bênção dos fiéis (14:13).

20:6 – Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele os mil anos.

Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição: A quinta das sete bem-aventuranças no livro (cf. lição 3), esta frase reforça o sentido dos versículos 4 e 5. Os fiéis participam da ressurreição vitoriosa para reinar com Jesus. Aqueles que serviam à besta não podem participar deste reino e, assim, não têm parte na primeira ressurreição. Os abençoados aqui são, também, santos. Só podem ser, pois os imundos não reinam com Cristo (21:8; cf. 1 Coríntios 6:9-11; Hebreus 12:14). A participação da vitória e do reino do Cordeiro exige a santidade.

Sobre esses a segunda morte não tem autoridade: A segunda morte sugere uma primeira. Na primeira, os homens podem não enxergar nenhuma diferença. Os ímpios morreram nas pragas do livro, mas os santos morreram pelas mãos da besta. Qual vantagem em servir a Cristo, se todos igualmente morrem? A diferença pode ser invisível aos homens, mas Deus claramente vê esta distinção e a revela aos fiéis. A diferença não está na primeira morte, está na segunda! Os fiéis não são atingidos pela segunda morte, identificada no final do capítulo como “o lago de fogo” (20:14).

Pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele os mil anos: A segunda morte, o lago de fogo, domina os ímpios e os servos da besta. Mas os servos do Senhor participam do domínio total de Cristo. A figura de mil anos aqui tem o mesmo significado das expressões “para todo o sempre, de eternidade em eternidade” (Daniel 7:18) e “o seu reino será reino eterno” (Daniel 7:27). O ponto não é de um tempo determinado, mas de um domínio absoluto. Como em outros trechos do Novo Testamento, esta figura junta a autoridade do rei com o papel do sacerdote. Sacerdotes reinam. No sistema do Velho Testamento, não foi possível um sacerdote (da tribo de Levi) reinar (pois os reis vieram de outras tribos, principalmente Davi e seus descendentes, que eram de Judá), nem um rei servir como sacerdote (Hebreus 7:11-14; 2 Crônicas 26:16-18). Este fato apresenta mais uma dificuldade para os pré-milenaristas, pois se Jesus, da tribo de Judá, “estivesse na terra, nem mesmo sacerdote seria” (Hebreus 8:4). Mas depois da morte de Jesus, ele nos fez um “sacerdócio real” (1 Pedro 2:9), não conforme um sistema terrestre, e sim, no reino celestial a qual fomos transportados (Colossenses 1:13). O sistema pré-milenarista erra nos seus conceitos da localização geográfica e histórica do reino de Cristo, e na sua noção sobre a natureza do reino. O reino espiritual de Cristo já existe, e já existia quando Pedro e Paulo escreveram suas cartas no primeiro século. Os fiéis são os sacerdotes que já reinam com Cristo.

A Derrota Final de Satanás (20:7-10)

20:7 – Quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão

Quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão: Mantendo a figura de períodos de tempo, este versículo serve como um aviso importante. Tudo que já passou se encaixa no contexto histórico que João identificou no livro – coisas que iam acontecer em breve.

20:8 – e sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a peleja. O número dessas é como a areia do mar.

E sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos da terra: Diferente do poder normal do diabo como tentador, que os santos resistem pela fé (1 Pedro 5:8-9), ele teria ocasiões de pelejar contra os santos como perseguidor, usando o poder de governos humanos contra os santos.

Gogue e Magogue: No Apocalipse, estes nomes aparecem somente aqui. O significado deles se torna evidente quando examinamos as outras passagens bíblicas que falam de Gogue ou Magogue. Este símbolo vem de Ezequiel 38 e 39. No capítulo 36, Deus prometeu a restauração de Israel. No capítulo 37, outras mensagens reforçaram esta promessa. De repente, no capítulo 38, Gogue de Magogue ajunta um exército das nações ímpias e invade Israel restaurada. Deus peleja contra Gogue e as nações, e os ímpios são destruídos e enterrados no capítulo 39. A comparação das nações citadas em Ezequiel 38:2-6,13 com as linhagens dos povos em Gênesis 10 mostrará que não são descendentes de Sem, o antepassado do povo santo. O uso destes nomes representa os povos ímpios que se levantam contra o reino do Senhor e contra seu povo escolhido. O resultado naquele contexto foi a derrota total de Gogue e seus aliados.

A fim de reuni-las para a peleja: Ele faz aqui a mesma coisa que os espíritos imundos fizeram em 16:13-14. Aqueles exércitos foram derrotados (19:19-21). É a mesma coisa que Gogue fez em Ezequiel 38, mas eles, também, foram derrotados. Agora o diabo chama as nações para atacar o povo de Deus. Não poderá haver dúvida sobre o resultado!

20:9 – Marcharam, então, pela superfície da terra e sitiaram o acampamento dos santos e a cidade querida; desceu, porém, fogo do céu e os consumiu.

Marcharam, então, pela superfície da terra e sitiaram o acampamento dos santos e a cidade querida: Os inimigos vêm contra o povo de Deus, representado pelo acampamento dos santos e a cidade querida – Jerusalém espiritual. Uma multidão de soldados das nações dos quatro cantos da terra vem contra os santos.

Desceu, porém, fogo do céu e os consumiu: Como nas outras batalhas em Ezequiel 38-39; Salmo 2; Apocalipse 19, não há necessidade de uma apresentação dramática que destaca o poder do inimigo. Ele perde e perde totalmente, porque fogo do céu o consumiu.

20:10 – O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos.

O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre: Os versículos 7 a 9 mostram a o diabo contra os fiéis, mesmo depois da vitória dada aos santos que sofriam pela mão da besta romana. Mas mesmo este poder tem limites. O próprio diabo chegará ao fim, quando será lançado dentro do lago de fogo nos versos seguintes.

Onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta: As duas bestas já foram lançadas no lago de fogo (19:20).

E serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos: O lago de fogo não lhes traz aniquilação, e sim, tormento perpétuo. No próximo capítulo, descobriremos que as pessoas que não obedecem ao Senhor, também, serão lançadas neste lago. O castigo descrito aqui é de tormento perpétuo. Mesmo reconhecendo a linguagem simbólica do contexto, trechos como este nos ajudam a resistir o engano das doutrinas que ensinam que a morte espiritual seja apenas a destruição total ou aniquilação dos ímpios. A morte envolve uma separação. A morte física é a separação de espírito e corpo (Eclesiastes 12:7; Tiago 2:26), e a morte espiritual é a separação do homem e Deus (Isaías 59:1-2; Efésios 2:5,12). Esta morte pode ser temporária (Efésios 2:4-6,13) ou pode se tornar eterna (2 Tessalonicenses 1:8-9). Na linguagem de Jesus, o castigo dos condenados é de duração igual à vida dos salvos: castigo eterno e vida eterna (Mateus 25:46).

João escreveu para consolar os santos perseguidos pelo governo romano e as forças que o apoiavam. Ele mostrou os poderes maus atrás desta perseguição, apresentando o dragão, as bestas e a meretriz. Mas depois das revelações, pragas e batalhas, os santos continuam reinando com Cristo, enquanto os inimigos sofrem no lago de fogo e enxofre. Deus é justo, e seus filhos fiéis são vencedores!

Veja agora na sequencia a Cidade Santa, a Nova Jerusalem:

A Nova Jerusalém (Apocalipse 21:1 - 22:5)

A última visão do livro mostra o estado exaltado dos servos fiéis na gloriosa presença de Deus. Como nas cenas de julgamento nos capítulos anteriores e, considerando os limites de tempo do cumprimento no início e no fim do livro, acredito que esta cena descreve, no seu sentido primário, a vitória dos perseguidos daquela época, e a bênção de descansar na proteção divina. Mas, como a cena do julgamento diante do grande trono branco prefigura o julgamento final, esta cena da exaltação dos vencedores prefigura a glória eterna de todos os vencedores.

A Chegada de Uma Nova Ordem (21:1-8)

João continua descrevendo as suas visões, e obviamente continua usando linguagem simbólica. Ele não viu uma cidade literalmente vestida de noiva (21:2), mas viu mais uma cena que simboliza o estado vitorioso dos fiéis e a bênção da presença e proteção de Deus. Os contrastes, também, continuam. A Babilônia foi uma cidade terrestre que caiu; a nova Jerusalém é uma cidade celestial que nunca será destruída. A Babilônia foi vista como uma meretriz decadente vestida em roupas que representavam a sua impureza e carnalidade; a nova Jerusalém é uma noiva, vestida em roupas que demonstram a sua pureza e espiritualidade.

Esta última visão do Apocalipse oferece conforto aos santos perseguidos pelo dragão e seus aliados. No sentido que mostra as bênçãos da comunhão com Deus, podemos fazer uma segunda aplicação à glória do céu, assim ilustrando a esperança dos discípulos fiéis. Em ver o galardão dado àqueles vencedores, achamos motivação para sermos contados entre os vencedores.

21:1 – Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.

Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram: A terra e o céu fugiram do trono do Senhor (20:11). Este símbolo mostra o efeito da justiça e da santidade de Deus em relação ao mundo e a ordem mundana de governos ímpios e rebeldes. A figura de sacudir, abalar ou destruir a terra e os corpos celestiais aparece várias vezes nas profecias bíblicas contra nações. Quando Isaías profetizou o castigo da Babilônia, ele disse que Deus ia “converter a terra em assolação” e que “as estrelas e constelações dos céus não darão a sua luz”. Acrescentou as palavras de Deus: “Portanto, farei estremecer os céus; e a terra será sacudida do seu lugar” (Isaías 13:9,10,13). Obviamente o mundo inteiro não foi destruído no cumprimento desta profecia, mas o mundo dos babilônicos chegou ao fim. O mesmo profeta falou do castigo de várias nações, e disse: “Eis que o Senhor vai devastar e desolar a terra, vai transtornar a sua superfície e lhe dispersar os moradores”; “A terra será de tudo quebrantada, ela totalmente se romperá, a terra violentamente se moverá....ela cairá e jamais se levantará. Naquele dia, o Senhor castigará, no céu, as hostes celestes, e os reis da terra, na terra” (Isaías 24:1,19-21). Alguns capítulos depois, falando novamente do castigo das nações, ele disse: “Todo o exército dos céus se dissolverá, e os céus se enrolarão como um pergaminho; todo o seu exército cairá, como cai a folha da vide e a folha da figueira” (Isaías 34:4). Pedro diz que o mundo da época de Noé “veio a perecer” (2 Pedro 3:6; cf. 2:5), não no sentido de uma destruição total do planeta, mas como maneira de mostrar que a ordem corrupta de sua época passou. As visões do Apocalipse 20:11 e 21:1 usam as mesmas figuras para descrever o castigo dos povos rebeldes.

Se o passar do céu e a terra representa o fim da antiga ordem na qual o diabo e seus servos dominavam os fiéis e venciam os santos (11:7; 13:7,15; 17:17-18), o novo céu e nova terra representam a nova ordem em que Jesus e seus adoradores dominam hoje (11:15-19; 14:9-12; 20:4,6). É nesse sentido que Isaías relatou a promessa de Deus, olhando para Israel espiritual, o reino messiânico: “Pois eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas” (Isaías 65:17; cf. 66:22). Os capítulos 21 e 22 do Apocalipse apresentam a igreja abençoada na comunhão com o Senhor – os vencedores no tabernáculo estendido por Deus.

E o mar já não existe: Há duas explicações boas desta frase. A primeira liga o mar ao contexto imediato, sugerindo que ele pertence à mesma categoria do céu e terra que passam no mesmo versículo. Assim, seria o mesmo mar da sociedade humana de onde surgiu a besta (13:1). A segunda identifica o mar com o mar de vidro (4:6; 15:2). Nesta segunda interpretação, o mar representa a separação entre Deus e suas criaturas, e seria uma progressão de separação (4:6) à transição (15:2) à proximidade (21:1). Ambas as interpretações enfatizam a nova ordem de bênçãos para os fiéis depois do castigo dos ímpios.

21:2 – Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo.

Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus: Os profetas do Antigo Testamento usaram a figura de uma nova e perfeita cidade para representar a bênção da comunhão com Deus depois de um período de sofrimento. Especificamente, falaram da igreja ou do reino do Messias que viria depois da purificação do cativeiro. Este tema é especialmente forte em livros como Ezequiel (capítulos 40-48) e Isaías (capítulos 60-66; especialmente 65:18-19). Paulo desenvolveu o mesmo tema quando falou de Jerusalém livre, que vem de cima (Gálatas 4:26-31). O autor de Hebreus, também, viu a cidade celestial como a igreja já existente no primeiro século: “Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial...igreja dos primogênitos” (Hebreus 12:22-23). A mesma linguagem aqui no Apocalipse descreve a igreja do Senhor. Nada no texto aqui limita essas bênçãos ao futuro (a igreja no céu). Podemos entender a nova Jerusalém como a igreja (pessoas) já abençoada aqui na terra e, desta maneira, a interpretação deste trecho se ajusta ao contexto histórico do livro.

Ataviada como noiva adornada para o seu esposo: A mesma figura que encontramos em 19:7-8 (cf. os comentários na lição 30 e as citações em Efésios 5:25-27 e 2 Coríntios 11:2). Isaías descreveu as bênçãos da salvação em Cristo “como noiva que se enfeita com as suas jóias” (61:11).

21:3 – Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles.

Então, ouvi grande voz vinda do trono: Esta declaração – seja da grande voz de Jesus (1:10), ou de um anjo (5:2; 7:2; etc.), de um dos quatro seres viventes (6:1), ou do próprio Pai (21:5) – vem de Deus. A linguagem vem diretamente de promessas do Velho Testamento sobre a restauração de Israel espiritual pelo Messias.

Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles(pessoas). Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles: As Escrituras estão repletas de frases como estas, descrevendo a comunhão entre Deus e os santos. Deus queria uma relação desta qualidade no Velho Testamento: “E habitarei no meio dos filhos de Israel e serei o seu Deus” (Êxodo 29:45). Jerusalém, o lugar escolhido por Deus para a edificação do templo, passou a representar a habitação de Deus no meio do povo (2 Crônicas 6:2; Esdras 1:3). Mas, o povo rompeu os laços de comunhão, repetidamente, pelo pecado (Ezequiel 10:18-19; 11:22-23; Isaías 59:2). Os profetas falaram das bênçãos guardadas para o povo restaurado. Deus disse: “O meu tabernáculo estará com eles; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo” (Ezequiel 37:27; cf. 37:23,28; Zacarias 2:10-11; 8:8; Jeremias 30:21-22; 31:33). Jesus veio para fazer o seu tabernáculo entre os homens (João 1:14), e a comunhão se tornou possível pelo sangue dele (Efésios 2:11-18), e pela purificação do povo arrependido (2 Coríntios 6:14-18; cf. Jeremias 24:7).

21:4 – E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.

A linguagem deste versículo, quando lida isoladamente, parece descrever o céu. Certamente esperamos uma circunstância desta qualidade no céu. Mas a aplicação primária, ainda, deve ser feita à condição abençoada da igreja desde a época de João. Esta interpretação é apoiada pelas passagens proféticas que usaram a mesma linguagem para apontarem o reino messiânico.

E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram: O livramento do povo da opressão foi descrita num cântico por Isaías: “Tragará a morte para sempre, e, assim, enxugará o Senhor Deus as lágrimas de todos os rostos...” (Isaías 25:8; cf. 30:19; 35:10). A volta do cativeiro traria alegria, expulsando a tristeza do meio do povo (Isaías 51:11). As boas-novas da salvação no Ungido ia “consolar todos os que choram” (Isaías 61:2). Esta alegria se tornaria característica dos novos céus e nova terra (Isaías 65:19-20).

21:5 – E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.

E aquele que está assentado no trono disse: É Deus quem fala, e Deus que cumpre as promessas aos fiéis. Podemos confiar na fiel e verdadeira palavra do Senhor.

Eis que faço novas todas as coisas: A libertação do povo do domínio da Babilônia foi descrita como uma renovação (Isaías 43:18-19). Num sentido espiritual, Deus prometeu fazer as novas coisas por meio do seu Servo (Isaías 42:9). Recebemos esta bênção em Cristo: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Coríntios 5:17). Nada pode atingir os Verdadeiros Cristãos nos dias de Hoje. Ja esta consumado. Se algo atinge os Cristãos hoje, é pq algo esta errado com o suposto cristão em sua fé, Deus não tem nada Haver com isso.

E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras: Deus salientou a importância desta promessa da renovação, relembrando João de sua responsabilidade de escrever as palavras ouvidas. São verdadeiras.

21:6 – Disse-me ainda: Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida.

Disse-me ainda: Tudo está feito: Deus sempre cumpre as suas promessas, e anuncia a obra completa com estas palavras.

Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim: Deus se apresentou como “o Alfa e Ômega” no início do livro (1:8) e Jesus se declarou “o primeiro e o último” (1:17; 2:8). Estas expressões mostram, não somente a eternidade de Deus, mas a sua capacidade de cumprir a sua palavra, de terminar o que começa. Ele garante o resultado para o conforto dos santos.

Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida: O conforto ou alívio toma a forma de água para o sedento. QUEM TOMA POSSE DESTA BENCAO?

Deus é quem dá água aos aflitos (Isaías 41:17-20). O Servo que restauraria Israel, seria seu Pastor e conduziria o povo “aos mananciais das águas” (Isaías 49:8-10). Deus oferece as águas na Nova Aliança (Isaías 55:1-3). Depois de julgar os inimigos do seu povo, nos dias das bênçãos do evangelho, sairia “uma fonte da Casa do Senhor” (Joel 3:18; cf. 2:28; 3:1; Atos 2:16-21).

21:7-8 – O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será filho(herdeiro de tudo). 8 Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte.(Quem nao toma posse desta GRAçA esta condenado desde aquele tempo ate os dias de hoje).

Os versículos 7 e 8 apresentam mais um contraste entre os servos do Senhor e os servos do diabo. O propósito deste contraste é óbvio. Cada um precisa escolher. Ou será um vencedor com Cristo como seu unico lider e pastor, ou um perdedor total seguindo lideres feitos de homens cegos e gananciosos.

A herança é gratuita (Efésios 2:8-9), mas exige um compromisso com o Senhor.

O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será filho: As promessas feitas aos vencedores nas sete cartas às igrejas são maneiras diferentes de expressar um único tema: quem tomar posse da bençao e fiel ao Pai em Espirito e Em verdade e nao em dizimos, e campanhas, etc... terá a bênção de comunhão com ele. Leia, de novo, as promessas nos finais das cartas (2:7,10-11,17,26-28; 3:5,12,21). Recebemos a adoção de filhos e nos tornamos herdeiros por meio de Jesus (Gálatas 4:4-7). Ele nos trata como primogênitos (Hebreus 12:23), com o privilégio de sermos herdeiros do próprio Senhor (Efésios 3:6).

Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos(pastores, lideres, apostolos de hoje), a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte: Os ímpios, porém, não compartilham a mesma esperança. Aqueles que têm vergonha de Jesus, que não acreditam no Senhor ou que desobedecem a vontade dele não são herdeiros de Deus. A herança deles é o lago de fogo, a segunda morte.

A linguagem destes dois versículos nos lembra do apelo final do livro de Isaías, salientando a diferença entre os vivos na cidade santa e os mortos fora da cidade (Isaías 66:22,24).

A Descrição da Nova Jerusalém (21:9 - 22:5)

A visão continua. Novamente, observamos o uso de linguagem figurada. Se este trecho fosse literal, descreveria uma cidade de 2.200 km de comprimento, largura e altura!

21:9 – Então, veio um dos sete anjos que têm as sete taças cheias dos últimos sete flagelos e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro;

Então, veio um dos sete anjos que têm as sete taças cheias dos últimos sete flagelos e falou comigo: O anjo faz o que Deus manda. Quando Deus mandou este anjo anunciar uma praga, ele obedeceu. Agora, ele traz uma mensagem mais agradável. Ele mostra o resultado da vitória sobre o mal realizada nos capítulos anteriores.

Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro: Ela já apareceu em 19:7 e 21:2. Agora, o anjo mostrará os detalhes da natureza da noiva ou esposa de Jesus. Já sabemos que a noiva é, também, a cidade santa, Jerusalém lá do alto. A descrição nos versículos seguintes é da cidade espiritual, da igreja do Senhor.

21:10 – e me transportou, em espírito, até a uma grande e elevada montanha e me mostrou a santa cidade, Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus,

E me transportou, em espírito, até uma grande e elevada montanha e me mostrou a santa cidade, Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus: João estava em espírito quando Jesus começou a revelar a sua mensagem (1:10). Ezequiel foi transportado pelo Espírito de Deus para ver Jerusalém imunda, cheia das abominações de um povo rebelde e idólatra (Ezequiel 8:3; 11:1).

Esta visão de João é muito melhor. Ele verá Jerusalém pura e santa – a igreja do Senhor lavada no sangue do Cordeiro! A figura da cidade santa e perfeita representa o estado abençoado do povo de Deus restaurado no reino messiânico, uma imagem comum nos profetas do Velho Testamento, como Ezequiel e Isaías, e empregado aqui para mostrar o povo abençoado depois de suportar os ataques dos inimigos.

21:11 – a qual tem a glória de Deus. O seu fulgor era semelhante a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe cristalina.

A qual tem a glória de Deus: Nesta frase é resumido o fato mais importante desta descrição da nova Jerusalém. Ela é linda e perfeita porque Deus habita nela (em nos).

A cidade mundana tinha a vergonha da meretriz. A cidade santa tem a glória de Deus. Quando Moisés ergueu o tabernáculo no deserto de Sinai, “a glória do Senhor encheu o tabernáculo” (Êxodo 40:34).

Quando a arca da aliança foi colocada no templo de Salomão, “a glória do Senhor enchera a casa do Senhor” (1 Reis 8:11). Mas, naquela época, em que homens pecaminosos representavam o povo diante do Senhor (cf. Hebreus 7:26-28), os sacerdotes não podiam entrar na casa quando a glória de Deus estava lá (2 Crônicas 7:2).

A chegada do reino de Cristo mudou a circunstância do povo de Deus. Ele trouxe perdão e santificação, e Deus passou a habitar nos homens fiéis (João 14:15,23). A igreja no Novo Testamento é a casa ou santuário de Deus (1 Timóteo 3:15; 1 Coríntios 3:16-17). O Espírito Santo habita no corpo do discípulo de Jesus (1 Coríntios 6:10-20).

O seu fulgor era semelhante a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe cristalina: A cidade brilha! Pedras preciosas foram usadas para representar o povo de Israel nas vestes sacerdotais (Êxodo 39:6-7). Pedras preciosas foram usadas na construção do templo em Jerusalém (1 Crônicas 29:2; 1 Reis 5:17; 2 Crônicas 3:6). No Novo Testamento, os cristãos são as pedras preciosas da casa espiritual (1Pedro 2:4-5; 1 Coríntios 3:10-12), pois refletem a glória do Senhor (2 Coríntios 3:18). Jaspe é uma pedra que se apresenta em várias cores (cf. comentários sobre 4:3). Jaspe cristalina sugere, provavelmente, a pedra branca, assim representando a santidade brilhante da nova Jerusalém.

21:12-14 – Tinha grande e alta muralha, doze portas, e, junto às portas, doze anjos, e, sobre elas, nomes inscritos, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. 13 Três portas se achavam a leste, três, ao norte, três, ao sul, e três, a oeste. 14 A muralha da cidade tinha doze fundamentos, e estavam sobre estes os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.

Tinha grande e alta muralha: As cidades antigas normalmente foram protegidas por muralhas, que separavam os cidadãos dos seus inimigos. Zacarias, numa visão de Jerusalém, ouviu Deus dizer: “Pois eu lhe serei, diz o Senhor, um muro de fogo em redor e eu mesmo serei, no meio dela, a sua glória” (Zacarias 2:5). O muro ao redor do templo, na visão de Ezequiel, servia “para fazer separação entre o santo e o profano” (Ezequiel 42:20). Os servos do Senhor acham refúgio, santificação e proteção em Jesus (Mateus 11:28; Colossenses 3:3).

Doze portas, e, junto às portas, doze anjos, e, sobre elas, nomes inscritos, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel: A cidade representa o povo aperfeiçoado habitando na presença de Deus, e o número doze se destaca como o número do povo de Deus. A cidade simbólica nos últimos capítulos de Ezequiel tinha, também, doze portas representando as doze tribos (Ezequiel 48:30-34).

Três portas se achavam a leste, três, ao norte, três, ao sul, e três, a oeste: No acampamento dos israelitas no deserto, três tribos ficavam de cada lado do tabernáculo (Números 2).

A muralha da cidade tinha doze fundamentos, e estavam sobre estes os doze nomes dos apóstolos do Cordeiro: Completando a figura do povo redimido, os doze apóstolos se juntam às doze tribos. Paulo disse que os santos são “edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular” (Efésios 2:20).

21:15 – Aquele que falava comigo tinha por medida uma vara de ouro para medir a cidade, as suas portas e a sua muralha.

Aquele que falava comigo tinha por medida uma vara de ouro para medir a cidade, as suas portas e a sua muralha: Zacarias viu um homem com um cordel para medir Jerusalém, mostrando a glória de Sião como a menina do olho de Deus (Zacarias 2:1-13). Ezequiel viu a derrota de Gogue seguida por uma visão em que o templo foi medido antes de Deus voltar para habitar no meio do povo (Ezequiel 40:1 - 42:20). O ato de medir mostra a perfeição do padrão da santidade divina, em contraste com a impureza do povo antes de ser redimido: “Mostra à casa de Israel este templo, para que ela se envergonhe das suas iniqüidades; e meça o modelo. Envergonhando-se eles de tudo quanto praticaram, faze-lhes saber a planta desta casa e o seu arranjo.... todo o seu limite ao redor será santíssimo...” (Ezequiel 43:10-12).

Agora, o anjo que oferece a explicação a João está pronto para medir a cidade e frisar a diferença entre o santo e o profano.

21:16 – A cidade é quadrangular, de comprimento e largura iguais. E mediu a cidade com a vara até doze mil estádios. O seu comprimento, largura e altura são iguais.

A cidade é quadrangular, de comprimento e largura iguais.... O seu comprimento, largura e altura são iguais: A cidade quadrangular é um cubo perfeito, como foi o Santo dos Santos no templo do Antigo Testamento (1 Reis 6:20). Compare, também, as medidas iguais dos lados do templo em Ezequiel 48:16-17.

E mediu a cidade com a vara até doze mil estádios: Doze (o número do povo de Deus) vezes mil (um número completo) simboliza a perfeição do povo de Deus. Este versículo apresenta um problema para as interpretações literais. 12.000 estádios seria aproximadamente 2.200 quilômetros. Jerusalém literal é uma cidade na terra da Palestina, uma área de aproximadamente o tamanho de um oitavo do estado de São Paulo. Mas esta cidade, se entendida literalmente, teria mais do que a metade da área do Brasil! E esta cidade tem a mesma altura, ou seja, estenderia-se 2.200 quilômetros para cima! Se fosse literal, a cidade seria 250 vezes mais alta do que o monte Everest, o pico mais alto do mundo. Obviamente, este, como outros aspectos da visão, deve ser entendido figuradamente.

21:17 – Mediu também a sua muralha, cento e quarenta e quatro côvados, medida de homem, isto é, de anjo.

Mediu também a sua muralha, cento e quarenta e quatro côvados: O texto não diz se esta medida é da altura ou da espessura da muralha, e realmente não importa. O ponto não é de uma medida literal de 65 metros, mas do valor simbólico de doze vezes doze. Tudo nesta cidade mostra a perfeição do povo na presença de Deus. É uma noiva sem mácula!

Medida de homem, isto é, de anjo: Uma medida que um homem, João, entendeu quando o anjo a usou.

21:18-21 – A estrutura da muralha é de jaspe; também a cidade é de ouro puro, semelhante a vidro límpido. 19 Os fundamentos da muralha da cidade estão adornados de toda espécie de pedras preciosas. O primeiro fundamento é de jaspe; o segundo, de safira; o terceiro, de calcedônia; o quarto, de esmeralda; 20 o quinto, de sardônio; o sexto, de sárdio; o sétimo, de crisólito; o oitavo, de berilo; o nono, de topázio; o décimo, de crisópraso; o undécimo, de jacinto; e o duodécimo, de ametista. 21 As doze portas são doze pérolas, e cada uma dessas portas, de uma só pérola. A praça da cidade é de ouro puro, como vidro transparente.

Esta parte da descrição da nova Jerusalém nos lembra da promessa de Deus de edificar os muros, as portas e os baluartes de Sião de jóias e pedras preciosas (Isaías 54:11-12). Como Isaías usou essas figuras para descrever as características do reino messiânico, João emprega linguagem semelhante para falar do mesmo reino.

A estrutura da muralha é de jaspe: Características da glória de Deus, e agora, da noiva de Cristo (cf. 4:3; 21:11).

Também a cidade é de ouro puro, semelhante a vidro límpido: O elemento mais destacado no tabernáculo e no templo do Velho Testamento, ouro representa a preciosidade e a pureza. Mesmo ouro anteriormente utilizado na idolatria passava pela purificação por fogo e se tornava útil para uso no serviço sagrado (Josué 6:19; Números 31:22-23). Da mesma maneira, pessoas podem ser purificadas e se tornarem “ouro” para serem úteis na casa de Deus (2 Timóteo 1:20-22).

Os fundamentos da muralha da cidade estão adornados de toda espécie de pedras preciosas....: Ele já disse que as pedras da muralha têm os nomes dos doze apóstolos (21:14). Agora, ele mostra a preciosidade deles na edificação da igreja, citando nomes de doze das mais valiosas pedras conhecidas na época. Não vejo proveito em tentativas de atribuir um significado especial a cada pedra. Estas pedras fazem parte da representação total do povo do Senhor, como também faziam as doze pedras no peitoral do sacerdote na Antiga Aliança (Êxodo 28:15-21).

As doze portas são doze pérolas, e cada uma dessas portas, de uma só pérola: Os pré-milenaristas, que procuram adotar interpretações literais desta descrição em relação a uma cidade terrestre futura, geralmente dizem que é a mesma cidade de Isaías 54, citada acima. Mas a cidade de Isaías teria portas de carbúnculos (Isaías 54:12). Para tratar as duas profecias literalmente, teríamos que esperar duas cidades fantásticas ainda no futuro – uma com portas de carbúnculos e outra com portas de pérola? Não devemos nos perder neste tipo de interpretação literal. A igreja não tem e não terá, literalmente, portas de pérolas gigantes, nem de carbúnculos. Estas portas fazem parte da figura de uma cidade perfeita, preciosa e gloriosa, pois ela representa a perfeição da comunhão dos santos com Deus!

A praça da cidade é de ouro puro, como vidro transparente: Pureza total e de uma magnitude que desafia a imaginação. Os recursos de ouro que Salomão recebia durante seu reinado foram impressionantes (1 Reis 10:14-22), mas não seriam nada em contraste com uma cidade de 2.200 quilômetros cúbicos feita de ouro com a praça de ouro! E tudo de ouro puro, límpido como vidro! Como a santidade se tornou linda aos olhos de João, e deve se tornar igualmente bonita, perfeita e desejável aos olhos de cada servo do Senhor (Hebreus 12:14; cf. Salmo 19:7-10).

21:22-24 – Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. 23 A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada. 24 As nações andarão mediante a sua luz, e os reis da terra lhe trazem a sua glória.

QUE COISA EIM?

Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro: O santuário do tabernáculo e, depois, do templo, no Velho Testamento, servia para representar a presença de Deus. Era uma sombra da comunhão íntima dos santos com o Senhor.

Mas o Cordeiro trouxe esta comunhão íntima. Habitou entre os homens (João 1:14). Prometeu fazer morada nos fiéis (João 14:23). No Apocalipse, Deus estende sobre os fiéis o seu santuário (7:15). Ele é o santuário verdadeiro dos seus servos. Por isso nao precisamos de lideres e nem de templos feito por maos par anos guiar..ELE ja nos guia em nos mesmo.

21:25-26 – As suas portas nunca jamais se fecharão de dia, porque, nela, não haverá noite. 26 E lhe trarão a glória e a honra das nações.

As suas portas nunca jamais se fecharão de dia, porque, nela, não haverá noite: A salvação e a oportunidade de entrar no reino do Senhor são estendidas a todos. As nações e os reis têm este privilégio de participar do reino eterno de Cristo. A iluminação constante representa a bênção do perdão que Deus deu a Israel (Isaías 30:26).

E lhe trarão a glória e a honra das nações: A entrada dos povos traz glória para Deus. Isaías 60:11 diz: “As tuas portas estarão abertas de contínuo; nem de dia nem de noite se fecharão, para que te sejam trazidas riquezas das nações, e, conduzidos com elas, os seus reis.” Isaías falou, várias vezes, da glória que as nações dariam para o Senhor e para o povo fiel (Isaías 45:14; 49:22-23; 60:5,11-14; 61:6).

21:27 – Nela, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os inscritos no Livro da Vida do Cordeiro.

Nela, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira: Isaías, 800 anos antes de João ver esta visão, disse da glória de Sião: “E ali haverá bom caminho, caminho que se chamará o Caminho Santo; o imundo não passará por ele, pois será somente para o seu povo...” (Isaías 35:8; 52:1). A igreja é composta dos santificados; é a nação santa (1 Pedro 2:9).

No Velho Testamento, pessoas com defeitos físicos foram proibidas de servir como sacerdotes no santuário (Levítico 21:16-24), prefigurando a pureza espiritual dos sacerdotes na Nova Aliança, os cristãos santificados que habitam em Deus.

A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada: Além de oferecer a proteção como santuário, Deus é a única fonte de luz, pois ele é luz (1 João 1:5). No universo físico, ele colocou o sol, a lua e as estrelas para alumiar a terra, mas a luz já existia antes da criação desses luzeiros (Gênesis 1:3,14-19). Isaías usou o mesmo conceito para descrever a bênção da comunhão no reino messiânico (Isaías 60:1-3,19-20). Jesus afirmou claramente: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, pelo contrário, terá a luz da vida” (João 8:12).

As nações andarão mediante a sua luz, e os reis da terra lhe trazem a sua glória: Em Isaías 60:3, o profeta olhou para a glória futura do reino de Cristo e falou que as nações e reis iam encaminhar-se para a luz de Deus. É uma das várias profecias da salvação dos gentios cumpridas a partir da conversão da família de Cornélio (Atos 10).

Mas somente os inscritos no Livro da Vida do Cordeiro: Os habitantes da cidade santa são os santos, as pessoas que pertencem ao Cordeiro.


22:1-2 – Então, me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro. 2 No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos.

Então, me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal: No Éden, um rio regava o jardim (Gênesis 2:10) e houve, também, a árvore da vida (Gênesis 3:22). Quando caiu no pecado, o homem perdeu seu acesso a essa árvore. Isaías profetizou da resposta divina à sede espiritual do povo perdido: “Os aflitos e necessitados buscam águas, e não as há, e a sua língua se seca de sede; mas eu, o SENHOR, os ouvirei, eu, o Deus de Israel, não os desampararei. Abrirei rios nos altos desnudos e fontes no meio dos vales; tornarei o deserto em açudes de águas e a terra seca, em mananciais” (Isaías 41:17-18; 43:20).

Que sai do trono de Deus e do Cordeiro: Na visão da cidade santa da habitação de Deus, Ezequiel viu um rio que nascia no templo, com árvores frutíferas de ambos os lados (Ezequiel 47:1-12). A água que sustenta vem do trono de Deus.

No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos: Este versículo é muito parecido com Ezequiel 47:12, frisando a bênção de estar na presença de Deus, na cidade santa, sustentado e protegido pelo próprio Senhor. O número doze, repetido nestas figuras, reforça a idéia do povo de Deus que recebe estas bênçãos na presença dele. Pelo povo dele, Deus oferece, também, cura para os povos. A divulgação do evangelho pela igreja do Senhor traz cura aos povos corrompidos pelo pecado.

22:3-4 Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão, 4 contemplarão a sua face, e na sua fronte está o nome dele.

Nunca mais haverá qualquer maldição: Zacarias falou da salvação de Jerusalém quando disse: “Habitarão nela, e já não haverá maldição, e Jerusalém habitará segura” (Zacarias 14:11). A maldição que afligia o homem desde o pecado do primeiro casal no Éden foi removida pelo sacrifício de Jesus. A cidade santa é abençoada e segura.

Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro: Olhando para a circunstância abençoada de Israel restaurada, Jeremias disse: “Naquele tempo, chamarão a Jerusalém de Trono do Senhor” (Jeremias 3:17). Novamente, a figura frisa o ponto mais importante de toda esta imagem de bênção – a presença de Deus. A cidade santa deriva sua beleza e grandeza, não de pedras ou ouro ou qualquer outro elemento material, mas da presença de Deus. E todas as referências a materiais preciosos servem simplesmente como símbolos do povo abençoado na presença do seu Deus.

Os seus servos o servirão, contemplarão a sua face: Deus está no trono, e os servos lhe dão a devida honra. Não há privilégio maior para uma criatura do que servir na presença imediata do Criador. A proximidade desta comunhão é destacada pelo acréscimo: “contemplarão a sua face”. Esta expressão vem de vários textos que frisam a comunhão dos justos com Deus. “Eu, porém, na justiça, contemplarei a tua face; quando acordar, eu me satisfarei com a tua semelhança” (Salmo 17:15). “Porque o Senhor é justo, ele ama a justiça; os retos lhe contemplarão a face” (Salmo 11:7; cf. 140:13). Esta frase descreve o tipo de comunhão especial com Deus que Moisés gozava (Números 12:6-8; Deuteronômio 34:10).

E na sua fronte está o nome dele: O sumo sacerdote tinha na sua mitra uma lâmina de ouro com as palavras “Santidade ao Senhor” (Êxodo 28:36-38) que usava para representar o povo diante de Deus. Aqui, o próprio povo de Deus se apresenta como a propriedade dele. Como já observamos nos comentários sobre 3:12, o nome gravado representa posse. O povo – a igreja, a noiva, a cidade santa – pertence a Deus.

22:5 – Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos.

Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem de luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles: Ele repete o mesmo tema de 21:23-25. A luz venceu. Os cidadãos deste reino já saíram “do império das trevas” (Colossenses 1:13) para andar na luz (1 João 1:5-7).

E reinarão pelos séculos dos séculos: A vitória dos fiéis não é limitada a algum período fixo (veja comentários sobre 20:4,6), pois é eterna. Daniel viu este mesmo período da vitória do reino de Deus sobre o arrogante imperador romano, e disse: “Mas os santos do Altíssimo receberão o reino e o possuirão para todo o sempre, de eternidade em eternidade” (Daniel 7:18; cf. 7:22 e 27).

Nas cartas às igrejas nos capítulos 2 e 3, Jesus fez uma série de promessas aos vencedores. Somadas, essas promessas falaram da comunhão com Deus, da bênção de habitar na presença do Senhor. A descrição da cidade santa, a nova Jerusalém, reforça todas aquelas promessas. No nosso estudo deste trecho, devemos lembrar que a ênfase não está em lugar (céu ou terra) nem tempo (passado, presente ou futuro), mas na pessoa de Deus habitando no meio do seu povo abençoado e protegido. “Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá” (3:12). “Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono” (3:21). Que consolação! JESUS VENCEU A MORTE, que esta neste NIVEL nao pode vencer?

VAMOS ENTRAR NA PARTE FINAL DE APOCALIPSE>

Palavras Fiéis e Verdadeiras (Apocalipse 22:6-21)

O livro do Apocalipse contém uma série impressionante de visões usadas por Jesus para comunicar verdades importantes e confortantes aos seus servos. A mensagem deste livro fala principalmente aos cristãos da Ásia Menor no final do primeiro século, mas oferece, também, consolação e confiança aos filhos de Deus de todas as épocas e em todos os lugares.

Os últimos parágrafos do livro, considerados nesta aplicação, encerram a revelação dada a João e frisam, de várias maneiras, a relevância e veracidade da mensagem.

O Apocalipse, como as outras Escrituras, tem a assinatura do Senhor!

22:6 – Disse-me ainda: Estas palavras são fiéis e verdadeiras. O Senhor, o Deus dos espíritos dos profetas, enviou seu anjo para mostrar aos seus servos as coisas que EM BREVE devem acontecer.

Disse-me ainda: Estas palavras são fiéis e verdadeiras: “Fiel” e “verdadeiro” são palavras repetidas no livro, do começo ao fim, para destacar a confiabilidade da fonte e da mensagem em si. Jesus é “Fiel e Verdadeiro” (19:11) e “a testemunha fiel e verdadeira” (3:14; cf. 1:5; 3:7). Por isso, as palavras dele “são fiéis e verdadeiras” (21:5; 22:6).

O Senhor, o Deus dos espíritos dos profetas, enviou seu anjo para mostrar aos seus servos: Todo o peso da autoridade divina está atrás destas palavras confiáveis, enviadas para consolar os discípulos. Deus usa profetas e anjos para revelar a sua palavra aos seus servos (cf. 1:1).

As coisas que em breve devem acontecer: As mesmas palavras encontradas no início do livro (1:1) aparecem aqui no fim dele. Jesus abre e encerra esta revelação com os mesmos LIMITE DE TEMPO, assim exigindo que alunos reverentes procurem entender o livro inteiro no contexto da igreja primitiva.

Mesmo se não conseguirmos identificar o cumprimento detalhado de todas as profecias, podemos confiar na “Fiel Testemunha” quando diz a João e outros cristãos do primeiro século que estas coisas iam acontecer “EM BREVE”. (naquele tempo)

22:7 – Eis que venho sem demora. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro.

A vinda do Senhor sempre envolve dois aspectos:
1) A salvação dos seus servos, e
2) O castigo dos rebeldes e ímpios. Deus já veio, muitas vezes, em julgamentos de nações para resgatar e proteger os inocentes. Aqui, Jesus estava pronto para vir e julgar os perseguidores romanos e proteger os inocentes e fiéis. Para confortar aqueles que enfrentariam essas tribulações, ele promete chegar SEM DEMORA. (este sem demora jamais poderia ser 2000 anos mais tarde, não da para colocar a palava SEM DEMORA, em algo tão distante)

Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro: Esta é a sexta das sete bem-aventuranças no livro (veja a lista na lição 3). Muitas vezes, usamos a palavra profecia no sentido restrito de predições sobre acontecimentos futuros.

O significado da palavra, porém, é bem mais abrangente, e fala de revelação divina transmitida diretamente ao homem.

O trabalho principal dos profetas bíblicos foi de chamar o povo à obediência, e João não é exceção. A profecia do Apocalipse incentiva os leitores principalmente daquela epoca a adorarem o Senhor e a resistirem ao diabo e aos seus aliados.

Não é apenas um livro informativo, mas uma mensagem extremamente prática. As instruções do livro foram escritas para serem obedecidas imediatamente sem DEMORA.

22:8-9 – Eu, João, sou quem ouviu e viu estas coisas. E, quando as ouvi e vi, prostrei-me ante os pés do anjo que me mostrou essas coisas, para adorá-lo. 9 Então, ele me disse: Vê, não faças isso; eu sou conservo teu, dos teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus.

Eu, João, sou quem ouviu e viu estas coisas: Este apóstolo não se identifica, por nome, e nenhum dos outros livros a ele atribuídos, mas esta é a quarta vez que se identifica como o mensageiro humano usado na transmissão do Apocalipse. Mesmo assim, esta citação mostra que não se identifica por motivo de orgulho, e sim, como maneira de assumir responsabilidade pelo que fez. Ele escreveu as coisas que Jesus revelou. Também falhou, como diz o resto deste versículo, e não fugiu do seu erro.

E quando as ouvi e vi, prostrei-me ante os pés do anjo que me mostrou essas coisas, para adorá-lo....Adora a Deus: A mesma coisa relatada em 19:10 (veja os comentários na lição 30). Alguns comentaristas acreditam que seja simplesmente um segundo relato do mesmo episódio. Se aconteceu uma ou duas vezes, a lição dos dois relatos é a mesma. Somente Deus merece adoração.

22:10 – Disse-me ainda: Não seles as palavras da profecia deste livro, porque o tempo está próximo.

Disse-me ainda: Não seles as palavras da profecia deste livro, porque o tempo está próximo: O anjo acrescenta uma instrução e uma explicação interessantes. A ordem de NAO SELAR (lacrar) a mensagem oferece um contraste com a instrução dada a Daniel quando recebeu uma visão referente aos reinos helenistas que viriam menos de 400 anos depois: “Preserva a visão, porque se refere a dias ainda mui distantes” (Daniel 8:26).

As explicações das duas ordens (dadas a Daniel e a João, respectivamente), mostram os motivos. A visão de Daniel falou do FUTURO DISTANTE, e, por isso, foi preservada ou selada. O Apocalipse, porém, falou de coisas que iam acontecer LOGO DEPOIS de João recebê-lo.

Este contraste apóia fortemente a interpretação adotada ao longo do nosso DEBATE AQUI.

Se menos de 400 anos foram dias “MUI DISTANTES”, os DIAS PROXIMOS e as coisas que iam acontecer em BREVE, do ponto de vista de João, não poderiam vir 2000 anos depois, como muitos ensinam hoje.

As interpretações que colocam o cumprimento do Apocalipse ainda no futuro desrespeitam as palavras do próprio livro.

22:11 – Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se.

Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo: A profecia foi escrita para ser obedecida (22:7) e os sinais foram dados como alertas aos ímpios. Eles, porém, não se arrependeram (9:20; 16:9,11,21).

E o santo continue a santificar-se: Os fiéis, aqueles que têm ouvidos, ouvem e seguem as instruções do livro para se manterem santificados. Para estes, a vinda de Jesus trouxe alívio, vitória, e glória.

22:12 – E eis que VENHO SEM DEMORA, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras.

E eis que venho sem demora: Jesus declara a iminência de sua vinda pela segunda de três vezes neste capítulo. Cada vez, a vinda dele é ligada ao consolo ou à recompensa dada aos fiéis.

E comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras: Para os servos preparados, o Dia do Senhor é sempre bem-vindo. Enquanto a palavra traduzida galardão freqüentemente representa um prêmio ou salário desejado (cf. Lucas 6:35), pode ser, também, o salário do pecado (cf. 2 Pedro 2:13,15).

A menção das duas categorias no versículo 11 sugere esta possibilidade. Entendido desta maneira, o versículo 12 falaria a respeito da mesma distinção entre os justos e os ímpios encontrada em 11:18; 21:7-8; etc.

22:13 – Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim.

Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim: Já observamos o significado destas afirmações nos comentários sobre 1:8 e 21:6. Jesus fala com autoridade, porque é capaz de cumprir as suas promessas.

22:14-15 – Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras [no sangue do Cordeiro], para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas. 15 Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira (Pregam o velho testamento, pedem dizimo, fazem campanhas, etc..).

Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras: A última das bem-aventuranças do livro. Os colchetes indicam uma questão sobre o texto original. Como normalmente é o caso, a dúvida sobre esta frase (no sangue do Cordeiro) não apresenta nenhuma dificuldade doutrinária. Outros textos mostram claramente que é o sangue do Cordeiro que nos purifica (7:14; Romanos 5:9; Efésios 1:7; Hebreus 9:14).

Para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas: Purificados pelo sangue, os abençoados ganham acesso à árvore da vida e entrada pelas portas da cidade. As portas descritas no capítulo 21 representaram o povo de Deus, que tem acesso por meio de Jesus (cf. João 10:9; Mateus 7:14).

Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira: Se não entrar pelas portas, não passará pelas muralhas altas da cidade! Os ímpios não têm lugar na cidade santa (Não adianta gritarem "Senhor em teu nomes expulsamos demonios, fizemos curas, etcc..). Cães, na Bíblia, não eram animais de estimação. Eram animais imundos e desprezados, usados várias vezes para representar pecadores e a sujeira do seu erro (Salmo 22:16; Mateus 7:6; Filipenses 3:2).

22:16 – Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas às igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a brilhante Estrela da manhã.

Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas às igrejas: Aqui no fim do livro, Jesus reforça dois fatos importantes da introdução:
1) A mensagem vem do próprio Jesus; e
2) foi dirigida às igrejas – especificamente as sete citadas no início do livro (1:4,11,20; capítulos 2 e 3).

Eu sou a Raiz e a Geração de Davi: O Leão, o único digno de abrir os selos e revelar o mistério de Deus (5:5).

A brilhante Estrela da manhã: Na carta à igreja de Tiatira, Jesus prometeu dar a estrela da manhã, representando toda a esperança e otimismo que vêm com a presença de Deus, aos vencedores (2:28).

Agora, ele assume a mesma descrição como mais uma maneira de se identificar. É somente nele que vivemos a esperança o novo e eterno dia onde a noite e as trevas não existem!

22:17 – O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser RECEBA DE GRAÇA a água da vida. ( nao precisam dar dizimos, fazer sacrificios, compra rbençãos, etccc.)

O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem!: Deus e o povo dele estendem o convite aos outros. Deixem a imundícia e venham! Afastem-se da Babilônia (18:4). Entrem pelas portas da cidade santa. Até as últimas linhas do Apocalipse, as Escrituras apresentam a mensagem do amor de Deus e do seu desejo de salvar os homens (João 3:16; 2 Pedro 3:9). A noiva, a igreja (cada um individuo), oferece o mesmo convite. Nunca devemos esquecer desta missão importante da noiva de Cristo. Nós que somos cristãos não devemos sentir contentes em receber as bênçãos da comunhão com Deus; devemos mostrar que Ele esta em nós sem doencas, sem derrotas para que vejam como Ele reina e convidar outros a participarem da mesma vida. A cidade santa é grande. Tem espaço para todos que deixam as suas iniqüidades para se tornarem um só em DEUS.

Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida: A água da vida (cf. 22:1-2) é oferecida a todos os sedentos. E o preço já foi pago pelo sacrifício de Cristo. Qualquer um pode receber esta água de graça TOMAR POSSE DESTA BENCAO. De fato, não tem alternativa. Ninguém é capaz de pagar, por mérito próprio, o valor da vida (Efésios 2:8-9).

Ainda devemos fazer boas obras (22:12; Efésios 2:10) e praticar a justiça (22:11), mas jamais teremos condições de saldar a dívida do pecado para merecer a salvação. Recebemos esta água de graça!

22:18-19 – Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; 19 e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro.

Eu: Jesus já se identificou como a pessoa que fala neste trecho (22:16).

A todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro: O que ele dirá aqui é de aplicação geral – fala igualmente para os ouvintes na Ásia no primeiro século, na África no quinto século, na Europa no décimo século ou no Brasil no século XXI! Quem tem ouvidos, ouça!

Testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro: Mudar a palavra de Deus é um erro gravíssimo. Se alguém ousar acrescentar alguma coisa ao Apocalipse, sofrerá os castigos citados no livro. Se forem pragas literais e futuras, como muitos hoje afirmam, Jesus não teria como fazer esta afirmação, pois leitores no passado não sofreram, literalmente, estas pragas. Mas, quando entendemos a linguagem das pragas figuradamente, entendemos que Deus é capaz de castigar qualquer um em qualquer momento da história, vemos isso hoje em dia, doencas, mortes, tragedias, tudo fruto da soberba e arrogancias pregada spor homens que dizem ser lideres, pastores apostolos, pregando um evangelho de teor comercial e futurista. POr isso quando um e curado aqui outro que foi curado volta dinovo cokm outra doenca para ser curado, sendo que Deus ja nos libertou de tudo isso, Seria Deus mentiroso? de Jeito nenhum, nós e quem nao entendemos e nao tomamos posse da vida eterna, sem nada disso.

22:20-21 Aquele que dá testemunho destas coisas diz: CERTAMENTE(com toda certeza irrevogavel), VENHO SEM DEMORA. Amém! Vem, Senhor Jesus! A graça do Senhor Jesus seja com todos.

Aquele que dá testemunho destas coisas: Jesus, a Fiel Testemunha (1:5), continua falando.

Certamente, venho sem demora: Pela TERCEIRA VEZ, veja 3 vezes Ele deixa claro neste capítulo, Jesus promete cumprir estas profecias logo depois da revelação dada por meio de João naquela epoca.

Amém! Vem, Senhor Jesus!: João sente-se animado pela promessa e pela convicção que Jesus aliviará o sofrimento que virá sobre a igreja.

Ele quer que Jesus venha logo! Mais uma vez, devemos entender este pedido no contexto da vinda de Jesus para salvar os santos oprimidos e trazer justiça contra os perseguidores romanos.

A graça do Senhor Jesus seja com todos: A saudação final do livro, e o desejo sincero de João para com todos os leitores e ouvintes.

Conclusão até aqui!

Que livro poderoso! Jesus, o Pai dos senhores e Rei dos reis comunicou aos seus servos a sua justiça, poder, compreensão e graça por meio de visões dramáticas dadas a João.

Por meio destas mensagens ele certamente ofereceu consolo aos santos perseguidos pelo governo romano. E a afirmação do domínio absoluto de Jesus continua confortando todos que ralmente o ADORA EM ESPIRITO E EM VERDADE.

É, também, um livro altamente prático. Dele, aprendemos mais sobre como é viver em santidade em Deus e como adorar o nosso Criador e Redentor.

Espero que esta parte final do livro debatido aqui tenha sido o começo, ou mais um passo, na sua jornada para compreender e apreciar as mensagens riquíssimas do Deus.

E, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro: Tirar alguma coisa da palavra de Deus é igualmente errado. A pessoa que faz isso perde a sua comunhão com Deus e sua participação das bênçãos dadas ao povo santo.

Estes dois versículos falam das profecias do Apocalipse, mas os mesmos princípios se aplicam a todos os livros da Bíblia. Nenhuma pessoa tem direito de acrescentar ou tirar quando se trata da palavra revelada por Deus. Moisés disse: “ Nada acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, que eu vos mando” (Deuteronômio 4:2; cf. 12:32).

Agur disse: “Toda palavra de Deus é pura; ele é escudo para os que nele confiam. Nada acrescentarás às suas palavras, para que não te repreenda, e sejas achado mentiroso” (Provérbios 30:5-6). Considere, também, as advertências de 1 Coríntios 4:6; Gálatas 1:6-10 e 2 João 9.

Apenas uma mensagem rapida sobre quem ACREDITA que TUDO ISSO VAI ACONTECER NO FUTURO veja da seguinte forma a sustentação que não tem nexto

----- Pré-milenarismo Resumido-------

Há algumas divergências entre pré-milenaristas. Resumidamente, a doutrina inclui estes elementos:

1) O Arrebatamento. Jesus voltará para buscar os fiéis. Os mortos justos serão ressuscitados e os fiéis vivos serão levados para encontrar Jesus no ar. O Espírito Santo deixará a Terra, também.

A) A Grande Tribulação, um período de sete anos que inclui a invasão da terra santa pelas forças de Gogue, levando à terrível batalha de Armagedom. Este período é dividido em duas partes:

3½ anos de relativa prosperidade sob o Anticristo
3½ anos de sofrimento

B)Jesus e seus santos voltarão à Terra para estabelecer seu reino terrestre de 1.000 anos. Jesus reinará no trono literal de Davi. Durante este tempo, Satanás será preso.

2) Depois dos 1.000 anos, o diabo será libertado por pouco tempo e tentará, mais uma vez, destruir o Senhor e seu povo. Não conseguirá.

3) A ressurreição dos ímpios.

O julgamento final; a separação eterna entre os fiéis (no céu) e os ímpios (no inferno).


PROBLEMAS PARA O PRE-MILENARISTAS

O pre-milenarismo é uma doutrina bem difundida, especialmente entra muitas igrejas evangelicas. O capitulo 20 do Apocalipse fornece, segundo os defensores dessa doutrina, muitas informações essenciais. Bom geralmente apresentam a sua teoria com tanta convicção que daria a impressão que algum texto da Biblia claramente apoiasse todos os pontos do pre-milenarismo.

Será que este capítulo fornece a base pra defender esta doutrina?

Observe alguns pontos que nao aparecem aqui:

1) A segunda vinda de Cristo.
2) A ressureição corporal
3) O reinado literal de Jesus na terra
4) O trono de Davi reconstruido literalmente
5) Jerusalem fisica com ruas de ouro e tudo mais? (na palestina?)
6) A conversão dos Judeus?
7) A Igreja na Terra?

Pois bem se estes elementos pre-milenaristas não vem deste trecho, como os defensores dela podem defender a sua teoria sem distorcer esta ou outras passagens?

Deus abençoe.

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